A Associação Ambientalista Copaíba se torna parceira oficial da Década da Restauração das Nações Unidas
A Associação Ambientalista Copaíba se torna parceira oficial da Década da Restauração das Nações Unidas
A Copaíba, Associação fundada em 1999, atuante em 19 municípios da Serra da Mantiqueira e que beneficia direta e indiretamente uma população aproximada de 500 mil habitantes, com as ações de conservação e restauração florestal, acaba de se tornar um dos Atores Oficiais no Brasil, da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas (2021-2030), ao lado de parceiros como a Apremavi, One Tree Planted e SOS Mata Atlântica.
Liderado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), o movimento tem como uma das suas prioridades, neste período de 2021 a 2030, prevenir, interromper e reverter a degradação de ecossistemas nos continentes e oceanos de todo o globo, visando soluções no combate às mudanças climáticas, prevenção da extinção da biodiversidade e redução da pobreza.
“Sermos reconhecidos como atores oficiais da Década da Restauração das Nações Unidas é uma grande honra e satisfação. Estamos com uma oportunidade incrível de nos apoiarmos em movimentos globais tão importantes quanto esse, que nos ajudam a dar visibilidade para a necessidade da restauração dos ecossistemas – uma urgência mundial e que, no nosso caso, estamos falando da Mata Atlântica, um dos biomas mais biodiversos do planeta.” – aponta a Secretária Executiva e fundadora da Copaíba, Flávia Balderi, com alegria e imensa satisfação de ter a instituição socorrense como aliada da Década da Restauração.
A Atuação da Copaíba
Considerada uma organização da sociedade civil de interesse público, a Copaíba participa de projetos e programas integrados de: políticas públicas, educação ambiental, produção de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica e restauração florestal de áreas degradadas.
No Viveiro Florestal Copaíba, a partir de sementes coletadas nos fragmentos florestais da região, são produzidas mais de 500 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica anualmente. Essas mudas abastecem os projetos de restauração florestal da própria Copaíba e também de parceiros. Até hoje o Viveiro produziu mais de 3 milhões de mudas de mais de 150 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica.
As áreas em processo de restauração florestal da Copaíba, em parceria com mais de 320 proprietários da região leste do Estado de São Paulo e sul de Minas Gerais, representam hoje mais de 640 hectares com o plantio de mais de 850 mil mudas.
Atenta de que é preciso engajar diversos setores da sociedade para que a restauração ganhe escala, a Copaíba desde a sua fundação (1999), já conscientizou mais 40.000 pessoas envolvidas com trabalhos de educação ambiental. Graças a esse trabalho centenas de famílias foram e estão sendo beneficiadas. Muitas nascentes que estavam secas, agora têm a água de volta abastecendo os produtores rurais. Além disso, a restauração florestal tem trazido de volta a fauna silvestre, evidenciando os bons resultados e contribuindo para a conservação da biodiversidade.
E para fortalecer ações e dar escala para a restauração dos ecossistemas no nível das paisagens, compõe redes como o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Mogi Guaçu, a Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA), o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, a Frente Parlamentar Ambientalista – Grupo de Trabalho do Código Floresta e o Conselho Gestor Unificado das APAs Piracicaba/Juqueri-Mirim área II, Sistema Cantareira.
Foto: Por Katia Mazolini – Proprietária Ellen Fontana em Socorro/SP
A Mata Atlântica é declarada iniciativa de referência da restauração mundial da ONU
A Mata Atlântica foi anunciada na Conferência de Biodiversidade da ONU, a COP-15, em Montreal, no Canadá, no dia 13 de dezembro, como um dos dez ecossistemas de referência de restauração do mundo. A indicação foi feita pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e a Rede Trinacional de Restauração da Mata Atlântica, que conta com organizações do Brasil, da Argentina e do Paraguai.
Esse reconhecimento, além de ser uma alavanca para a restauração e um despertar das funções dos ecossistemas e sua importância para a humanidade, é uma oportunidade para alavancar recursos para a proteção e recuperação desse importante bioma.
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