Copaíba reforça a importância de formar gerações mais conscientes e comprometidas com o futuro do planeta

O dia 15 de outubro é reconhecido como o Dia do Educador Ambiental, e de acordo com a Lei nº 9.795/1999, a educação ambiental é obrigatória em todos os níveis e modalidades de ensino, devendo estar presente de forma integrada e contínua nos currículos escolares. A legislação reforça que educar para o meio ambiente não é uma atividade pontual, mas uma responsabilidade compartilhada entre escolas, governos, empresas e a sociedade civil.

Em um cenário marcado pelas mudanças climáticas e pela perda crescente da biodiversidade, a educação ambiental ganha contornos ainda mais urgentes, como uma das principais estratégias para promover uma relação mais equilibrada entre a sociedade e a natureza. Mais do que um conteúdo curricular, trata-se de um processo de formação de valores, atitudes e práticas voltadas à sustentabilidade e à cidadania ambiental.

Para Viviane Candotta Gabriel, educadora ambiental da Associação Ambientalista Copaíba, o tema precisa ser tratado como prioridade nas políticas públicas e nas práticas pedagógicas. “A educação ambiental vai muito além da sala de aula. Ela é um convite à reflexão sobre nossos hábitos e sobre como cada ação individual tem impacto coletivo. Quando o tema é trabalhado de forma constante na escola, ele se torna parte da formação cidadã das crianças e dos jovens”, afirma.

Com mais de duas décadas de atuação na restauração ecológica da Mata Atlântica e na mobilização comunitária, a Copaíba desenvolve projetos que aproximam estudantes da natureza e estimulam a aprendizagem vivencial. “As ações educativas despertam o sentimento de pertencimento e mostram que todos podem ser agentes de transformação. É inspirador ver quando uma criança participa de um plantio e passa a se enxergar como parte da floresta”, destaca Viviane.

A educadora ressalta ainda que investir em educação ambiental é investir em prevenção. “Quando o poder público e as instituições de ensino assumem esse compromisso, estão contribuindo para reduzir riscos ambientais, melhorar a qualidade de vida e formar cidadãos mais conscientes. A educação ambiental é, antes de tudo, uma ferramenta de transformação social”, diz.

Para ela, o impacto mais bonito desse trabalho está nas pequenas mudanças que se multiplicam. “Quando uma criança aprende sobre a importância de uma árvore e ensina isso em casa, estamos vendo a transformação começar. É nesse momento que o conhecimento se torna cuidado, e o cuidado vira futuro”.

A Copaíba mantém uma ampla iniciativa de educação ambiental, aberta a visitas de escolas, universidades, empresas e outras instituições interessadas em vivenciar, na prática, o valor da conservação e da restauração da Mata Atlântica. Saiba mais em: https://copaiba.org.br/educacao-ambiental/.